Delegada Lara Shuster afirma que acusado nega abuso sexual (Fotos: Portal Infonet) |
“Não há dúvidas que foi ele”. Essa foi a declaração da delegada Lara Shuster da Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) a respeito do taxista Gicélio da Silva Lessa, 51, acusado de praticar abuso sexual contra uma menina de 11 anos. Para a delegada, além dos depoimentos da criança e da vizinha, que presenciou e gravou em vídeo um dos abusos, o laudo pericial pode comprovar o crime.
“A criança é bem infantil, não sabe nada sobre a linguagem sexual e nunca namorou na vida. A menina, que está com a sensibilidade bem aflorada e chora muito, já vinha alertando a mãe e algumas colegas a respeito do abuso sexual, mas pelo grau de confiabilidade que a genitora tinha a respeito do taxista, ela não acreditava na filha”, relatou Lara Shuster.
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Segundo Lara Shuster, acusado só pode ser solto com ordem judicial |
A delegada relata que o caso da criança chegou até ela na segunda, e que antes disso a mãe da garota tinha ido atrás de Gicélio, porém ele negou as acusações. Com relação ao depoimento fornecido pelo acusado, Lara conta que ele afirmou não ter cometido nenhum crime, e que toda essa situação é fruto de uma armação da mãe da criança e da vizinha dela.
“Gicélio está preso e só pode ser solto com ordem judicial. Ele procurou um advogado antes de efetuarmos a prisão, já veio bem orientado, e, inclusive, afirmou que a criança andava à toa”, disse a delegada do DAGV, complementando que o taxista é realmente bem próximo à família e que, além de oferecer dinheiro para a menina de 11 anos, a ameaçava.
Caso emblemático
Coordenadora do DAGV faz um alerta aos familiares |
De acordo com a delegada Lara Shuster, este caso é bem emblemático, pois apresenta todas as características comuns a crimes deste tipo. “Tudo o que vem nas cartilhas sobre abuso sexual foi visto neste caso”, comentou.
A coordenadora do DAGV, Thaís Santiago, aproveitou a oportunidade para fazer um alerta e destacar que, em casos de abuso sexual contra meninas, geralmente quem comete o crime são pessoas bem próximas às famílias das crianças. “Estamos fazendo questão de apresentar os casos para que os familiares fiquem atentos”, ressaltou Thaís, relembrando que neste fato, o acusado não dava nenhum motivo para que a mãe da menina desconfiasse dele.
Fonte Infonet
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