domingo, 14 de outubro de 2012

Jackson pede a ministro prioridade na instalação de novos poços de petróleo em Sergipe



De acordo com o ministro de Minas e Energia (MME), Edison Lobão, Sergipe está entre as prioridades do Governo Federal no que tange ao aumento da produção de petróleo no país. A garantia foi dada pessoalmente ao governador em exercício, Jackson Barreto, na noite desta quinta, 11, em Brasília. "A descoberta de petróleo em águas profundas, em Sergipe, é muito importante para o Brasil", resumiu o ministro durante a audiência. Interessado no aumento da receita proveniente da extração de hidrocarbonetos, Jackson esteve em Brasília para solicitar que a Petrobras priorize a exploração dos novos campos petrolíferos recém-descobertos no Estado, incluindo-os nos planos de investimentos da estatal. Águas rasas "Nossa preocupação é que os investimentos cheguem logo, trazendo aumento de receita, como a da arrecadação de royalties, para o Estado e para os municípios", argumentou o governador em exercício.


Segundo Lobão, as novas descobertas de Sergipe estão no mesmo nível de prioridade das bacias de Santos e Campos, no Sudeste brasileiro. A importância das descobertas – coincidentemente, um novo bloco em águas sergipanas foi anunciado nesta quinta pela Petrobras – foi confirmada pelo secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do MME, Marco Antônio Martins Almeida, presente à audiência. Além de ratificar a boa qualidade do óleo descoberto na costa sergipana, o secretário confirmou, já para 2012, a abertura de novos poços em águas rasas na costa do Estado.

Com relação aos emprego,os cálculos iniciais indicam que a produção petrolífera do Estado pode aumentar em até cinco vezes com os novos poços. Junto à ampliação da receita, lembra Jackson, virá a maior geração de empregos. As novas descobertas, anunciadas entre 2011 e 2012, chancelam a vocação sergipana para a produção de energia.

Durante o encontro no MME, o governador em exercício foi assessorado por Oliveira Júnior, secretário do Planejamento, João Andrade Vieira, secretário da Fazenda, e pelo professor Ricardo Lacerda, assessor econômico.

ASN